PAPERBLANKS FLEMISH ROSE MIDI 12x18cm PB8122-7

Antes do desenvolvimento da pintura holandesa de naturezas mortas, os artistas iluminavam manuscritos manuscritos para adicionar poder emocional a uma obra escrita. Um célebre praticante deste estilo foi Joris Hoefnagel. Aqui é reproduzida uma página que ele iluminou para Mira calligraphiae monumenta, um manuscrito de meados do século XVI de Georg Bocskay.

• Placas de encadernação 100% recicladas
• Capa impressa em papel decorativo
• Papel de texto certificado pelo FSC
• Costura com linha e cola, conforme necessário
• Papel florestal sustentável sem ácido

A arte da pintura de naturezas mortas é uma parte célebre da cultura holandesa e uma técnica pela qual seus artistas estão entre os mais valorizados. Mas este estilo artístico cativante e consagrado pelo tempo não emergiu totalmente formado. Antes de esses artistas serem tão celebrados, existiam ilustradores que iluminavam delicadamente manuscritos manuscritos com imagens de plantas, frutas, flores, animais e insetos para adicionar poder emocional a uma obra escrita.

Um dos mais renomados praticantes deste estilo de iluminação foi Joris Hoefnagel (1542–1601). Na década de 1590, o imperador Rodolfo II encarregou Hoefnagel de adicionar suas iluminuras, destinadas a representar um levantamento do mundo natural, à Mira calligraphiae monumenta. O livro era um manuscrito de meados do século XVI sobre a arte da caligrafia, de Georg Bocskay, secretário imperial do Sacro Imperador Romano Fernando I. Ao fazer seus acréscimos, Hoefnagel não apenas incluiu os elementos usuais da flora e da fauna, mas também aprimorou as letras de Bocskay com criaturas híbridas e máscaras fantasiosas das cartas que o escritor havia criado. Ao usar meios como aquarela, tinta dourada e prateada e tinta sobre pergaminho, Hoefnagel pretendia demonstrar o poder emocional superior das imagens sobre a simples palavra escrita.

A peça específica da Mira que aqui reproduzimos é conhecida como Wainscot, Rosa Francesa, Insecto Vespa, Margarida Inglesa e Lagarta, devido às plantas e insectos mais claramente representados. O naturalismo científico dos desenhos botânicos e animais de Hoefnagel foi o que serviu de modelo para futuros artistas de naturezas mortas holandeses. Hoefnagel é lembrado como o último importante iluminador de manuscritos flamengos e um dos primeiros artistas a trabalhar no novo gênero de natureza morta. Na verdade, uma de suas peças florais em miniatura sem data é considerada a primeira imagem de natureza morta independente conhecida.

O Mira calligraphiae monumenta ( Livro Modelo de Caligrafia ) é celebrado como um dos últimos exemplos importantes de iluminura de manuscritos europeus. Com Bocskay e Hoefnagel, dois mestres em sua área, trabalhando, nenhuma forma de arte se destaca como superior. Em vez disso, a caligrafia e a iluminação elevam-se mutuamente. Hoje, o livro pode ser encontrado nas coleções do Museu Getty, na Califórnia.