LIVRO "VAMOS APRENDER A DESENHAR" JAYME CORTEZ
- Modelo: 9788564249431
- Disponibilidade: Esgotado
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Calcule seu freteObra de Jayme Cortez é finalmente lançada, depois de permanecer inédita durante 60 anos.
Ao imigrar para o Brasil no final dos anos 1940, Jayme Cortez trazia para o País que passou a adotar como seu, um imenso talento que iria fazer a diferença no cenário artístico nacional. O Brasil que Jayme Cortez encontrou estava começando a crescer e a se modernizar, o que foi propício para que o artista português, ainda muito jovem, desenvolvesse um trabalho de grande vulto na área editorial, que o consagraria como um dos principais homens de imprensa e um dos criadores mais influentes nas artes gráficas.
Entre os artistas nacionais que se destacaram após Cortez, são raros aqueles não circularam em volta do mestre e nem receberam as benesses de sua influência.
Ao morrer, em 1987, Cortez deixou um acervo imenso, que um de seus admiradores, o diretor de arte Fabio Moraes, organizou e catalogou, tendo feito algumas exposições com parte desse material, inclusive.
Agora, coube à editora paulistana Criativo, que tem se especializado em livros de formação que ensinam a desenhar, a primazia de trazer à luz uma obra que o mestre planejou para edição no princípio dos anos 1950, e que, por algum motivo desconhecido, ficou inédita por seis décadas; trata-se de VAMOS APRENDER A DESENHAR a qual junta-se a outras duas obras de Cortez, recentemente lançadas pela mesma Criativo, A Técnica do Desenho e Curso Prático de Desenho Artístico.
VAMOS APRENDER A DESENHAR
Editora: Criativo
Autor: Jayme Cortez
Organizador: Fabio Moraes
ISBN: 978-85-64249-43-1
Formato: 17 x 24 cm, lombada quadrada
96 páginas
SOBRE O AUTOR
Jayme Cortez Martins nasceu em Lisboa, em 8 de setembro de 1926. Autodidata, aprendeu a desenhar estudando os suplementos dominicais de jornais norte-americanos. Precoce, publicou seu primeiro desenho com 9 anos de idade. Em 1944, começou a trabalhar, ainda como aprendiz, no célebre semanário de quadrinhos O Mosquito.
Pode-se dizer que o mestre de Cortez foi o venerado quadrinhista português E.T. Coelho, e logo ele estava publicando suas próprias HQs autorais.
Cortez imigrou para o Brasil, chegando em São Paulo em março de 1947. Começou a trabalhar no jornal O Dia, fazendo charges políticas. O primeiro quadrinho que fez na nova pátria foi uma adaptação do romance de José de Alencar, O Guarani, em tiras diárias.
Depois, passou para A Gazeta Juvenil, em 1949. Dois anos depois, inaugurou uma fase muito festejada por seus admiradores, a de capista das revistas de terror e aventuras da Editora La Selva. Em junho de 1951, entrou para a história pela iniciativa de realizar a 1ª Exposição Mundial de HQ, junto com Miguel Penteado, Syllas Roberg e Álvaro de Moya.
Na sequência, como diretor de arte e editor da La Selva, lançou dezenas de títulos de revistas de HQ, de todos os gêneros, abrindo o mercado para autores nacionais, desenhistas e redatores, além de continuar a criar as suas maravilhosas capas.
Entre meados dos anos 1960 e 1970 trabalhou em agência de publicidade; ainda nos anos 70 tornou-se diretor de criação de merchandise e cinema de animação de Maurício de Sousa Produções. No decorrer de sua vida foi um assíduo ilustrador de cartazes e pôsteres, realizou-os às dezenas, incluindo peças para clássicos do cinema nacional e internacional.
Jayme Cortez morreu em 5 de julho de 1987, na mesma cidade de São Paulo que conquistou com seu imenso talento.